quarta-feira, 18 de julho de 2018

Desvelando Ourolândia -Bahia

                                        Um pouco da história de Ourolândia Bahia
Pesquisa em Ação......

Aspectos Históricos
Município criado em 1989, segundo a Lei de Criação do Município de Ourolândia Nº50/17 de 13/06/1989, foi desmembrado de Jacobina, cuja história decorreu da chegada de bandeirantes à procura de minas de ouro na região em princípio do século XVII. Tendo como primeiro as habitantes as famílias, Casemiro, Aurora e Dias Gama, estes primeiros moradores começaram a plantar Cana-de-açúcar para sobreviver, esta Cana era moída no engenho daí estes moradores resolveram batizar de fazenda Engenho Velho
Posteriormente foi criado, através do processo PL-6202\85, e sua emancipação política, registrou-se mediante a promulgação da Lei Estadual Nº 50/17 de 13 de Junho de 1989, publicada no Diário Oficial do Estado em 14.06.89. Em razão de existir outra cidade na Bahia o nome foi mudado de Ouro Branco para Ourolândia, tendo como prefeito na época Antonio Araújo.
Para retratar o civismo e o amor a sua terra natal foi escrito o Hino de Ourolândia que teve como autor Pedro Edson de Souza, e composição de Ubirajara Santos. O arranjo musical é de Francisco oliveira e Produção de Geraldo Oliveira de Souza. Em sua letra o Hino retrata o amor a terra, o vigor do seu povo forte e trabalhador, as riquezas do solo e as belezas naturais desta terra abençoada.
Hino da Cidade de Ourolândia
Autoria: Pedro Edson de Souza
Composição: Ubirajara Santos
Arranjo: Francisco Oliveira
Produção: Geraldo Oliveira de Souza

Ourolândia querida nós te amamos
Com toda força do nosso coração.
O teu povo é forte e trabalhador.
O teu solo é fértil e abençoado
O rei sol te cobre de luz e calor.
Todo teu esplendor Ourolândia.
Vem das mãos do criador
Teus belos e verdes campos
Sob um lindo céu de anil
Representas a beleza e a força do sertão.
És a joia do Brasil
O teu nome é uma eterna e constante
Estrela brilhante em nosso pensamento.
Tão profunda quanto o poço verde
É a tua lembrança a cada momento
O teu futuro é claro e radiante
Tens pujança e glória
Teu nome página feliz na história
No seio do nosso formoso sertão

Histórico das Administrações Públicas em Ourolândia – Bahia.
A administração pública vem ao longo dos anos tornando-se cada vez mais visível com as mudanças ocorridas nas legislações de modo geral. Após a Lei de responsabilidade fiscal grandes mudanças ocorreram nas administrações públicas levando os gestores a trilharem caminhos voltados para uma política de governo pautada nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e da eficiência. Estes princípios estão contidos na Constituição  Federal no seu Art. 37.
Em Ourolândia após sua emancipação política, seguiram-se as administrações com seus respectivos gestores:
 1989 a 1992 – Mandato correspondente ao gestor Sr. Antônio Araújo de
Souza. Vice: Lialdino Barbosa;
Legisladores: Leonidas, Alvenito Barbosa, Juvenal Romão,José
Francisco, Idorlando, MauraFelix, Filomeno Bezerra, Eliud Melo Aurino,
Francisco José, Aécio Rego.
 1993 a 1996 – Mandato correspondente ao gestor Sr. Adinael Freire da
Silva.
 1997 a 2000 – Mandato correspondente ao gestor Sr. Eliud Freire de
Melo.
 2001 a 2004 – Mandato correspondente ao gestor Sr. Adinael Freire da
Silva.
 2005 a 2008 – Mandato correspondente ao gestor Sr. Antônio Araújo de
Souza.
 2008 a novembro de 2010 – Mandato correspondente ao gestor Sr.
Antônio Araújo de Souza.
 2009 a novembro de 2010 – Mandato correspondente ao gestor Sr.
Antônio Araújo de Souza.
 Novembro de 2010 a dezembro de 2010 – Mandato correspondente ao
gestor Sr. Petrucio de Souza Matos (Presidente da Câmara Municipal).
 De Janeiro a Outubro de 2011 – Mandato correspondente ao gestor Sr.
Cícero Gomes de Oliveira (Presidente da Câmara Municipal).
 Outubro de 2011 a dezembro de 2012 – Mandato Suplementar
correspondente a gestora Srª Yhonara Rocha de Almeida Freire.
 2013 a 2016 – Mandato correspondente a gestora Srª Yhonara Rocha
de Almeida Freire.
   2017-2020- Mandato correspondente ao gestor João Dantas de Carvalho
  Aspectos Geográficos
O município de Ourolândia está localizado na mesorregião denominada Centro Norte Baiano, na microrregião de Jacobina e ocupa uma área de 1.489,243km², distribuída entre 2 Distritos e 21 comunidades rurais (povoados). Localizase a 416 km de distância da Capital, Salvador. O Município está localizado na região de planejamento do Piemonte da Diamantina do Estado da Bahia, limitando-se a leste com o Município de Jacobina, a sul com Várzea Nova e Morro do Chapéu, a oeste com Sento Sé e Umburanas, e a norte com Mirangaba. (Fonte: cprm.gov.br )
Como chegar a Ourolândia partindo de Salvador? Partindo pela BR-324 sentido Feira de Santana, continuar seguindo pela mesma BR, passando por Tanquinho de Feira, Riachão do Jacuípe, Capim Grosso e Jacobina, daí segue pela BA-368 por mais 77 km até a localidade.
Pertence ao Território de Identidade Piemonte da Diamantina composto pelos municípios de: Caem, Capim Grosso, Jacobina, Mirangaba, Ourolândia, Saúde, Serrolândia, Umburanas, Várzea Nova, Miguel Calmon.
Com clima semiárido a seco tem sinais do clima Tropical Chuvoso com Estação Seca, com altos riscos de ter prolongados períodos de estiagem, o município faz parte do “Polígono das Secas”. Possui uma temperatura média anual de 30,1°, concentrando os períodos chuvosos entre os meses de  novembro a janeiro, apresentando uma pluviosidade média anual entre 400 mm a 600 mm. Em Ourolândia o clima prevalecente é conhecido com um clima de estepe local. Ao longo do ano existe pouca pluviosidade em Ourolândia. De acordo com a Köppen e Geiger o clima é classificado como O Município de Ourolândia é constituído essencialmente por rochas sedimentares representantes das formações Morro do Chapéu e Salitre.
Coberturas quaternárias ocorrem em uma área extensa na porção central e oriental do município, sendo constituídas por areia com níveis de argila e cascalho e crosta laterítica, brecha calcífera e calcrete, além de coberturas residuais do tipo areia argilosa e argila.
A formação Morro do Chapéu é caracterizada da base para o topo, pela ocorrência de conglomerado, arenito conglomerático e quartzo arenito; arenito fino a médio, em parte feldspático, além de arenito feldspático com níveis milimétricos de pelito. A formação Salitre sobreposta é caracterizada pela presença de calcilutito, calcarenito e tapetes algais, sotoposto a calcilutito e calcarenito com níveis de silexito, dolomito, arenito e pelito. Predominam solos dos tipos latossolos e cambissolos eutróficos. Localmente são identificados neossolos
Registram-se ainda relevo com extensas zonas de chapadões, baixadas e esparsa drenagem, representada, principalmente, pelos rios Jacaré e Salitre.
Tem em seu relevo elevações típicas de planalto com altitudes altitude não ultrapassa os 200 metros. Sendo constituída por altiplanos e serras da cadeia do Espinhaço, escarpas, ombreiras, cristas e serra residual, além de vertentes esplanadas.
O uso intensivo e indiscriminado dos solos, nas regiões semi-áridas de Ourolândia, normalmente provoca degradações adicionais, com a eliminação da camada produtiva, tornando-os incapazes de sustentar a vida. É o que atualmente é chamado de desertificação. No geral, as causas mais comuns de degradações observadas são o uso do fogo, o desmatamento, o uso de fertilizantes e produtos químicos.
Sua vegetação principal é do tipo caatinga arbórea aberta ou densa, com ou sem palmeiras, e poucos terrenos contendo contato caatinga-floresta estacional. Constituída ainda de: São João; quebra facão, birro, umburana, barriguda, imbuzeiro, pau de rato, imbuzeiro, cassutinga, jurema, unha de gato, angico, baraúna e etc. As ocorrências minerais existentes são mármore, manganês, cromo, pedra para construção, calcita e cristal de rocha.
Quanto à hidrografia, o município é banhado pela bacia hidrográfica do Rio Salitre, também conhecido pela população do município como Rio Veredas. O rio localiza-se em um pedaço da região norte da Bahia, passando a existir na localidade conhecida como “Boca da Madeira”, em plena Chapada Diamantina(norte), no município de Morro do Chapéu - BA, desaguando no Rio São Francisco (Velho Chico) na comunidade de Campos dos Cavalos, município de Juazeiro-BA.
O problema de insuficiência de água no Salitre se fixa no contexto extenso da gestão dos recursos hídricos da Bacia do Rio Salitre. Essa área engloba parte dos municípios de Campo Formoso, Jacobina, Juazeiro, Miguel Calmon, Mirangaba, Morro do Chapéu, Ourolândia, Umburanas e Várzea Nova, abrangendo uma área de 1.346.793 hectares.O rio que era Perene na região de Ourolândia, morreu devido a quantidade de água armazenada em sua barragem, que atualmente extima-se em 4 milhões de m³.
 Fotos da pesquisadora Débora Barros:  Fotos da 1ª a 5ª, Rio Salitre, Poço Verde e Toca dos Ossos
 08/07/2018






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Assim como acontece nas demais cidades do Piemonte da Chapada Diamantina, os moradores de Ourolândia têm consciência das belezas naturais da região e recebem com simpatia os turistas adeptos do ecoturismo. Atrativo natural é o que não falta, a começar pela Pingadeira, um ponto de banho sem igual que fica a 6 km da sede do município. Suas águas mornas fazem o turista  relaxar e esquecer o tempo.
É na Chapada Diamantina onde o ecoturismo mais se destaca. A geografia da região, a abundância de rios, cachoeiras, corredeiras, serras, grutas e o clima místico que a cerca contribuem para torná-la uma das áreas mais apropriadas do país para a atividade. Para conhecer os encantos da Chapada Diamantina, é indispensável percorrer as trilhas, por onde se pode desfrutar de autênticos paraísos ecológicos, ricos em flora e fauna.
O cenário montanhoso da região abriga uma extraordinária variedade de ecossistemas onde bromélias e orquídeas escondem-se à sombra de aroeiras e umburanas, enquanto as sempre-vivas florescem nos campos dos gerais, em ambiente privilegiado, adaptando-se às diferenças de clima, altitude e solo. Nas áreas elevadas, de clima semiúmido, predomina o cerrado, mais conhecido como “gerais” e nas encostas e superfícies arrasadas, áreas mais baixas e de clima mais árido, a caatinga.
Com mais de 50 tipos de orquídeas, bromélias e trepadeiras que, de abril a agosto, embelezam os cenários, enquanto os ipês florescem em setembro e as quaresmeiras no período da Semana Santa, a Chapada Diamantina fica florida durante o ano inteiro. A região possui também muitas plantas usadas para fins medicinais. Da fauna, as aves são os animais que mais chamam atenção na Chapada Diamantina, pois, além de serem bastante coloridas e emitirem sons chamativos, estão, em sua maioria, ativas durante o dia e muitas delas são fáceis de serem visualizadas. Foram registradas mais de 150 espécies de aves. Muitas destas ocorrem em várias outras regiões do Brasil, como as  garças, anuns, bem-te-vis, beija-flores, papa-capins, enquanto outras espécies são típicas do nordeste brasileiro como o cardeal e o bico-virado-da-caatinga.
A maria-preta e o bico-de-veludo são duas aves bastante comuns nos campos rupestres. Mas, os beija-flores chamam mais a atenção: o beija-flor-gravatinha vermelha, que é endêmico da Chapada Diamantina e tem sido observado apenas em áreas com altitude superior a 1000 m; o beija-flor-vermelho, o beijaflor-de-rabo-branco e outros. Outra presença marcante nos cerrados é a pernalta seriema. O carcará e o chima-chima são aves rapineiras fáceis de serem vistas.
Nas áreas de mata, onde a vegetação é mais densa, é mais fácil detectar a presença das aves pelos seus sons do que vê-las diretamente. É o caso de aves como a surrucuá, alma-de-gato, japu, escarradeira, sanhaços e várias outras. Uma das espécies de aves mais característica e fácil de ser vista na caatinga da Chapada Diamantina é o periquito-vaqueiro ou suiá. Outra ave sempre presente é a picuí, uma pequena pombinha de coloração cinza claro, que sempre é vista aos pares no solo, procurando pequenas sementes para se alimentar. Entre os animais encontrados na rica fauna da região estão: tamanduá bandeira, tatu canastra, mico, macaco prego, gato selvagem, capivara, quati, luís caixeiro (porco-espinho ou ouriço caixeiro), cutia, paca, onça-pintada, arara, curió e inúmeros tipos de répteis. As serras, em determinadas áreas, oferecem sustento a jaguatiricas, onças, mocós, veados, teiús e seriemas.
Algumas espécies estão ameaçadas de extinção, principalmente devido à caça.
Outro percurso muito interessante é a Toca dos Ossos, que dispõe de diversos km de cavernas e a cada metro andado uma nova descoberta. No local, situado a 5 km da sede, foi encontrado diversos fósseis de dinossauros que hoje estão expostos no Museu Nacional do Rio de Janeiro. No meio da caatinga, o turista pode encontrar ainda o Poço Verde, com suas águas transparentes, que guarda um grande mistério. Sua profundidade jamais foi alcançada pelo homem. O local já foi visitado por diversos canais de televisão e revistas.

 Fonte:
PREFEITURA MUNICIPAL DE OUROLÂNDIA.SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE.PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO,2015.





































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